Tinha que assinalar este dia, por mais que me queira remeter ao silêncio e manter este meu amor em segredo. Sim, porque eu continuei em frente, mesmo sabendo que és tu o homem da minha vida. E enquanto oiço a música que me dedicaste o meu coração bate descompassadamente enquanto os meus lábios procuram os teus. Ainda dói muito viver sem ti. Mas que fazer? Tu assim o escolheste...e eu permaneço com este amor que me sufoca e me liberta. Faltaste-me estes dias todos e não morri...minto...morri! Morri...e como que por milagre ressuscitei. Mas ao contrário da letra da música não renuncio ao sol das manhãs, mas desejo-o todas as manhãs. Pois é Leão, ainda não encontrei um antídoto para este amor fatal e incondicional. Se por acaso tens alguma poção milagrosa por favor envia-me. Estou cansada de te amar. Preciso de recomeçar a amar alguém que me ame. Sabes, eventualmente, como libertar-me? Talvez se fores extremamente agressivo e ríspido...e me olhares com desdém...talvez eu tenha vergonha de tamanha estupidez? Tens de me humilhar e destratar...atirar pedras...ferir-me de morte...quem sabe só assim, a esvair-me em sangue decida perceber que não posso continuar a amar-te. Talvez assim, este coração avariado decida por um ponto final neste erro permanente.
Queria receber uma rosa tua, um poema ou simplesmente um beijo. Enroscar-me no teu corpo enquanto danças. Amar-te. Por favor dá-me a minha prenda de São Valentim.
terça-feira, 31 de março de 2009
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